Nem acredito que essa semana já acabou. Não que a correria tenha acabado, mas pelo menos deu uma pequeníssima trégua.

Sábado ainda tirávamos fotos para a tal fotonovela que tanto me tomou tempo nas últimas semanas. As fotos terminaram cedo, mas a diagramação me tomou tanto tempo e paciência. Foram mais de 1000 fotos, para usarmos talvez umas 300. Passei a noite de sábado, o domingo inteiro e segunda de manhã e a noite (fui dormir as 2:30 da madrugada com olhos ardendo). Na terça acordei as 7:00 para continuar esse trabalho, mas como o meu pc tava muito lento e jamais conseguiria mandar o trabalho por e-mail (ficou com mais de 20 MB, e não tenho gravador de CDs) acabei indo para a faculdade (mais cedo) para termina-lo lá (neste dia ainda tiramos umas 5 fotos que faltavam para justificar o roteiro). Nem entrei na aula, ou fui ao banheiro ou sai da frente do monitor. Sai da Metodista as 22 horas, e meu ônibus ainda foi apedrejado por uns maloqueiros quando passava por um viaduto na região do Parque Dom Pedro (Centro de São Paulo). Meia hora parado, enquanto o motorista preenchia um formulário para justificar o estrago para a viação que o emprega.

Não agüentava mais ver a cara de minha colega Jucileide (a protagonista de nossa história). Na terça a noite, véspera da apresentação, sonhei com ela em um fundo rosa (cor predominante do trabalho) reclamando, dizendo que não ia dar certo, que não havia conseguido gravar o CD (que já estava gravado)... Enfim, estressante!

Na quarta, antes de entrar na sala e apresentar o resultado final, novos ajustes. Pequenos erros que são imperceptíveis após horas fazendo um trabalho louco para ir pra casa. Finalmente apresentamos, e embora eu não tenha curtido o resultado final (não ficou nada parecido com o que eu havia imaginado), a sala parece ter gostado. É legal ver a reação das pessoas curtindo algo que vc criou e que deu tanto trabalho. Entendendo as piadas, a maioria delas visuais.

Na quinta, aula de fotos. Dia do professor avaliar e criticar nosso trabalho. Na primeira vez que isso ocorreu, falou mal do resultado obtido pelo nosso grupo (numa critica muito coerente, mas “deselegante” para usar um termo que ouvi alguém dizer). Eu até que não havia sido criticado, apenas no quesito técnica (coisa que ainda não manjava muito). Desta vez ele gostou bastante de algumas fotos, e disse que uma das fotos que eu fiz era realmente muito boa, a melhor apresentada por aquela sala naquele dia (fomos o penúltimo grupo a apresentar o trabalho). Pediu o CD para copiá-la e mostrar de exemplo em novas turmas. Neste dia Katherine Hepburn faria 98 anos, se ainda estivesse entre nós.

Sexta-feira 13, tomamos um toco do professor Alfredo, porque pela segunda semana não conseguimos apresentar o trabalho sobre tribos urbanas: patricinhas. Que sensação desagradável, é tão ruim depender dos outros.

Sai da aula e fui ver um tributo a Carmen Miranda. Com três cantoras, sendo uma delas a MARAVILHOSA Lucinha Linhs (AHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!). Ainda bem que ela voltou a cantar, pois pra mim ela é a melhor cantora brasileira viva, com uma voz suave e cristalina. Sem contar que ela é linda, classuda, talentosa e muito engraçada também.
Agora a preocupação com trabalhos está por conta do trabalho de indústria fonográfica, que tinha tudo para ser super prazeroso, mas tá sendo muito estressante por causa de teimosia e egos inflados por parte de alguns.