caralho, como tudo pode dar ruim na sua vida ao mesmo tempo? Sabe aquelas fases que nada parece fazer valer a pena. Quando vc não tem nada nem ninguém que te faça querer continuar.

Nem a merda do meu PC funciona. Preciso depender menos dos outros, pq eles sempre te deixam na mão.

Semana de folga, precedendo o feriado, to isolado em casa recuperando o tempo perdido comigo mesmo. Entrei involuntariamente numa fase de introspecção, que no começo não pareceu tão legal, mas depois apareceram os benefícios.

Cansei de querer agradar a todos, e de me esforçar para que isso aconteça. Preciso cuidar de mim um pouco. Tá estranho, mas ando me estranhando mesmo. To menos sentimental, to digitando errado, ando esquecendo coisas que faziam o que eu era.

Passei o fim de semana fazendo algo que não fazia, não é exagero dizer, há anos. Vi filmes, não blockbusters ou descartáveis filmes pretensiosos do momento. Revi ou assisti pela primeira vez alguns filmes clássicos. DVD de volta em casa, finalmente o meu presente de aniversário do ano retrasado foi assitido: Crepúsculo dos Deuses. Eu amo este filme, e ainda é meu favorito (falávamos dele na aula de quarta-feira). A primeira vez que assisti foi na madrugada da globo, e adorei. Era dublado, e após ver um documentário acreditei ter visto uma versão mutilada (no documentário Buster Keaton aparecia em uma cena, sentado em uma cama, falando ao telefone com Norma Desmond). Pensei que iria ver esta cena pela primeira vez, mas ela também não estava lá. Agora não sei, será que imaginei isso, sonhei ou pirei em alguma chapação? A voz de Glória Swanson não me pareceu tão melodramática e imponente quanto a versão dublada, provavelmente pela ótima Selma Lopes.

Também revi Quando Fala o Coração, filme do Hitchcock, com um Gregory Peck mais bonito que o costumeiro (lembrando muito Cary Grant). Peguei na faculdade, para minha mãe, já que o filme fala de psicanálise. As cenas de sonhos foram feitas pelo Salvador Dali.

Outro clássico, foi A Marca da Maldade. Não gostei. Deve ser quase pecado dizer isso, mas achei o filme confuso, muito cenográfico (parece teatro), e o Charlton Heston de mexicano tá ridículo. É o tipo de filme que se convencionou ser bom, e ninguém mais tem coragem de criticar (só pq é do Orson Welles). Pontos a favor, Janet Leigh tá linda, Marlene Dietrich tá morena, e tem a Zsa Zsa Gabor (linda, numa ponta minúscula). Também gosto da inocência da juventude rebelde e perdida da época. Bad Boys, mas nem tanto, dos anos 50.

Todos eles, em algum momento, me mostraram o quanto eu contínuo medíocre, mesmo que em idéias.

Essa foi mais uma das atitudes mais eu, uma retomada de valores (ou ausência deles). Cansei do mundo cor de rosa, superficial para agradar os outros. Cansei de parecer sem grande profundidade para não ofuscar o ator principal. Quero estrelar meu seriado, mesmo que o piloto nem seja exibido. Tenho tido bons resultados comigo mesmo, to “feliz”. Ao menos, é melhor do que se sentir sempre sendo usado ou julgado, ou os dois ao mesmo tempo.


No mais, minha irmã vai tocar no show do PLACEBO!!!!!!!!! Puta que Pariu!!!!!!! No RS, ah...

E morreu Betty Bolton.

Sem título, e sem revisão.

Eu devia estar fazendo um monte de coisas, mas estou com preguiça e aproveito que o PC tá ligado baixando clássicos do rock adolescente dos anos 50 pra dar satisfação a esta página.

Como sempre escrevo, ando sem vontade de postar. Primeiro pq não tenho muito o que dizer, depois pq quase ninguém lê. Mas o agravante maior, descobri recentemente, são as pessoas que fingem que lêem esta página. Passam os olhos por cima e ainda por cima tem a cara de pau de comentar comigo, fingindo que o fizeram. NÃO OBRIGO NINGUÉM A LER O QUE ESCREVO, ENTÃO, SE VC NÃO TÊM PACIÊNCIA, NÃO VENHA MAIS ATÉ ESTE ENDEREÇO. Não gosto dessas pequenas faltas de respeito, que só mostram o quanto as pessoas não se importam com você de verdade.

Cara, eu ia falar um monte de coisas aqui, mas percebi que são todas iguais as outras que sempre escrevo, então leia os post’s antigos.

Essa semana não tenho aula, semana do saco cheio, mas é como se estivesse em épocas de provas, milhares de coisas trabalhosas pra fazer nesses dias. Claro que eu gosto, mas é só pra dizer que não terei tempo pra ficar vadiando.

Na linha sempre o mesmo: correria, sem dinheiro, tédio, as mesmas velhas brigas em casa.... To cansado de ser usado pelas pessoas, de me sentir sempre julgado. Odeio ser tratado como ruim só pq não me faço de coitadinho, as pessoas te magoam em pequenas doses e vc sempre tolera, daí vc faz alguma pequena coisa e torna-se a pessoa mais perversa do mundo. Pq os outros não conseguem ter consciência para todas as pequenas coisas que fazem? Mas sabem ter julgar por qualquer coisa que vc faça, sem parar para pensar em tudo que vêm fazendo a anos. Cansei de pedir desculpas sem achar que tinha feito algo errado.

Odeio ser ignorado, falar as coisas pro vazio, isso só prova que a sua opinião pouco importa. E isso é falta de respeito. Pode parecer pouco, mas se sempre acontece cansa.

To cansado das pessoas umbigos, cujos problemas são sempre maiores que o dos outros, mesmo que não sejam nada. Essas pessoas mudam seus argumentos para continuarem sendo vítimas, e só não os são se vc estiver entrevado numa cama ou coisa assim, pq senão elas são as mais miseráveis de todas. Afirmam isso bebendo coca-cola, sentadas no sofá de sua casa.
Isso aqui tá uma confusão, mas raramente minha cabeça não está assim. To escrevendo várias coisas que pensei nunca escrever, e engolir novamente. Escrevi coisas que quero dizer a tempos e outras que me dei conta a pouco. Queria ter coisas melhores pra falar. Não vou reler este texto para arruma-lo, senão irei deletar tudo.

COISAS DIFERENTES DEMAIS PARA MERECEREM UM TÍTULO ÚNICO

Quando eu era pequeno, colecionar papéis de carta era uma mania comum entre as garotas da época. Minha irmã, embora nunca tivesse sido adepta a modinhas femininas, também tinha uma rica coleção. Havia um deles, que tinha uma frase que dizia algo mais ou menos assim: “Quando te der uma vontade enorme de (não lembro o quê, mas era um verbo terminado em ar), sente em um canto quietinho e deixe a vontade passar.

É mais ou menos assim que tenho estado em relação ao blog, tenho vontade de postar, mas sento em um canto e deixo a vontade passar.

Eu pretendia fazer um post em homenagem a atriz Teresa Wright, que eu adorava e morreu no começo de março. Musa da primeira fase norte-americana de Hitchcock, Teresa não era linda, era talentosa, sempre em papéis reais, de nossas irmãs, vizinhas ou coisa assim. Morreu dias depois da entrega do Oscar, temo que ela (mesmo oscarizada) seja esquecida pela academia no próximo ano.

Também pensei em falar como todos nós, com mais de 20, ficamos meio ófãos com a morte da Zilka Salaberry. Acho que não sou incoerente ao dizer que todos perderam um pedacinho de uma avó, além é claro do país perder a última expoente de um talentoso clã de atores. Este não postei não por preguiça, mas por achar que ficaria meio clichê.

No campo vida real, mais perto de mim, não são muitas as novidades, mas valem a pena. Minha prima Carol, casada no começo do ano, vai ser mamãe. É estranho, pois pra mim a Carol ainda é um pouco aquela que segura um boneco dentuço com terninho de marinheiro que ela tinha quando éramos crianças.mas tenho certeza que será uma ótima mãe, de um filho(a) lindo e muito inteligente. Também está de mudança para o Rio, bem mais perto, o que (espero) facilite nossos encontros.

A faculdade está a mil. Milhares de trabalhos, que dão trabalho, mas dão um grande prazer ao fazer: roteiros, gravações (improvisadas com o que têm, tipo cabide como tripé ou eu de teleprompter), gravações mais profissa (comigo operando o TP, este de verdade), escreve roteiros, seção de fotos, direção de fotos, maquiagem, etc, etc...

Quarta prova chata, mas que eu havia estudado. Mas hei porém que de repente, eu descubro que o site está com problema e o material da prova, disponível no setor de cada aluno (SIGA) deu pau, e que metade da sala não havia recebido todo o material que cairia na prova, que era justamente de informática. E é lógico que eu era um dos que não receberá o material.

Tentei argumentar com o “simpático professor”, outros também, ele nem ao menos se deu o trabalho de ouvir. Prova tumultuada, com várias reclamações durante seu percurso. Até que o Alê, o mais corajoso de todos, levanta da sala e entrega a prova, assinada e em branco, e tenta incentivar a sala a fazer o mesmo, em protesto. Nesta hora, eu, que até tinha condições de fazer a prova e ir relativamente bem, não conseguia mais fazer nada. Me sentia um bosta, que havia sido prejudicado e humilhado, e tava lá cagado com o rabo entre as pernas. O Nelson saiu, e grunhiu algo tipo: PROFESSOR! Nananananannananã IGA! Quase ninguém entendeu (era coloque a correção no siga). Entreguei a caneta emprestada que estava usando, levantei, disse que estava indo reclamar e amassei a prova. Bati a porta e fui na cordenação. Depois, o Fernando, pelo que soube fez um tipo de discurso e ragou a prova, e com ele saiu boa parte da sala. A coordenação nos deu razão, e quarta-feira vamos ver o que irá acontecer. Até então, tenho o meu primeiro zero de toda a minha vida acadêmica. Mas a consciência limpa de que não me calei diante daquilo que achava injusto. Também não achava justo deixar o Alexandre se fuder sozinho, afinal o cara é tão bolsista quanto eu. E acho que há muito tempo não ficava tão nervoso quanto eu estava quando sai da sala com a prova amassada (e respondida) em mãos.

No mais, sem grandes novidades. Só que quero férias, e um emprego.

Qualquer coisa, volto aqui pra contar o resultado do dia em que causamos na aula de informática.

Ah, minha irmã arrumou o sistema de comentários, mas acabe perdendo todos os meus parcos comentários que tinha até então.