SPARTAN SÓ NO SNL

Que saudade dos tempos em que cheerleaders num sábado a noite eram legais.

Ontem fui ao Unibanco assistir Spartan, o novo filme do David Mamet, já que a seção a céu aberto no Ibirapuera não parecia uma boa pedida naquele temporal.

Um emaranhado de cliches tentavam transformar o enredo idiota em alguma coisa. A impressão que dava é que o filme foi rodado, originalmente, em 3 ou 4 horas, e foi editado porcamente pra ficar com 1:40 minutos. Por várias vezes quase me leventei e fui embora. O pior filme que assisti (num cinema com goteiras, diga-se de passagem) em muito tempo. Framboesa de Ouro na certa.

Eu já devia ter imaginado, filme com o Val Kilmer nunca vale a pena (ele e o Kevin Bacon poderiam dar as mãoes e pular em um penhasco, ou simplesmente deixar Hollywood, nós agradeceríamos). Nem os sempre ótimos William Macy e Vincent Schiavelli salvam o filme (aliás, ambos muito mal aproveitados em quase pontas). NÃO ASSISTAM ESTE FILME!

R$ 6,50 posto fora.

Deveríamos ter ido ver o filme do Pelé!

SIM? NÃO? TALVEZ? QUEM SABE...

Segunda-feira é minha última prova, finalmente virão as férias. Porém, a prova que ainda falta é a que mais me preocupa...

Esta semana que acabou foi um misto de ainda bem com quero mais. Quarta-feira nem precisava ter ido, a não ser para entregar um trabalho, mas este já estava pronto eu poderia muito bem ter deixado com alguém. Ainda bem que fui...

Não sei bem explicar, mas posso dizer com certeza que foi o melhor dia de aula deste semestre, se não talvez do meu ano. Era apresentação de quem optou por fazer performances na matéria de Estéticas Audiovisuais. Dois grupos se apresentariam, e ambos se demoraram para ensaiar e preparar o “cenário” de suas apresentações.

Normalmente a minha turma não fica unida quando não estamos tendo aula, pequenos núcleos se reúnem em torno de algum assunto (ou tédio) comum. Neste dia, aos poucos, sem combinar nada, um a um foram sentando na escada, de maneira que em pouco tempo estávamos todos lá, por volta de 60, sentados nos mesmos degraus. Conversando, cantando (ouvindo Sir Roger Conovalov tocando violino, ou quem mais quisesse tentar assassinar tal instrumento), tirando fotos... Pessoas geralmente anti-sociais (tipo eu) em perfeita sintonia e cumplicidade.

A Fabi, professora, também juntou-se a nós, com direito a zuar os alunos e fazer chifrinhos nas fotos. As apresentações demoraram pra caralho, mas ficaram ótimas. De novo senti uma invejinha boa por não ter participado. Optei por fazer um convencional trabalho escrito.

Depois que a aula acabou, ninguém parecia querer ir embora, e por assim foi por alguns instantes, até que alguém abriu a porta e saiu meio a contra-gosto. Fiquei mais um tempo, conversando com a professora. A Fabi não nos dará aula no semestre que vêm, e possivelmente nunca mais. Dava pra ver que ela estava triste, com os olhos meio molhados.

Esta sensação de não quero que acabe está evidente. Não só com os professores (com o Dalmo, de arte e cultura, ontem, foi a mesma coisa). As vésperas das férias, a turma nunca esteve tão unida. Todos falam com todos, e todos parecem estar ficando deprimidos com o fim do semestre.

Ontem só tive aula até as 15:10, ou menos, já que terminei a prova antes. Teria carona pra voltar pra casa, mas preferi ficar mais um pouco, assistir a apresentação do grupo de circo (trabalho de arte e cultura). Com exceção do Nelson, nenhum dos meus amigos originais estavam lá. Não digo que não senti falta deles, mas não foi nada ruim ficar até mais tarde com outras pessoas. Depois da aula, fomos pro bar e ficamos por lá, um grupo persistente e não muito homogêneo. Conversando, rindo, cantando (coisa bem ruins, é verdade). Nada muito especial para quem lê, mas significativo pra quem consegue sentir. Uma tentativa de retardar o tempo e aproveitá-lo o melhor possível. Sei que as férias acabam no começo do ano que vêm, mas não é exagero dizer que sentiremos saudades. O foda é quem tem uma galera que irá trancar o curso, por causa do horário ingrato.

Sei que criticava minha classe logo que comecei, que achava eles meio burrinhos, e dizia que possuíam as piores cabeças que o dinheiro pode comprar. Tá, eles não são grandes gênios (nem eu, ainda bem) e também não mudaram durante o semestre. Acho que quem mudou fui eu, aprendi a ver as coisas boas de cada um, e são muitas. Aprendi a gostar deles, e gostar muito de alguns. Além disto, sem precisar me exibir, acho que a Metodista fez transparecer o que eu tinha de melhor, não falo só em potencial profissional, mas como pessoa mesmo. Bom, este post tá ficando meio nada a ver, e já nem sei direito expressar minha intenção original.

Só sei que quero que as provas acabem, mas as aulas poderiam continuar.

ESTES MOÇOS

Não sei se é assim que se chama, mas tem uma música do Lupício Rodrigues que fala de um amigo as vésperas do casamento. "Estes moços, pobres moços..."

Bom, hoje o Johnny esteve aqui em casa, junto com a Gláucia, trazando o convite de casamento. Foi estranho, pois estava pensando nele quando o interfone tocou. Como já falei aqui antes, o Johnny deve ser o meu amigo mais persistente, já que eu - ingrato - nunca procuro. Uma hora é tempo, outra, é humor, outra hora é a faculdade e as desculpas se somam e somam.

Como sempre escrevo, tava morrendo de saudades deles. Eles estavam com pressa, já que tinham milhares de compromissos por causa do casório. Nunca vi o Johnny tão bonito, tá diferente, mais adulto, sei lá.

É estranho ver meus amigos casando. Ainda me vejo tão incompetente diante do mundo, imagina como deve ser começar uma família. Ta batendo a crise da idade, as vésperas do meu primeiro quarto de século.

Não é só ver os amigos subindo ao altar que dá essa sensação de "putz, eu sou tio". Desistir de fazer o niver numa balada por achar muito poser também é um sinal, além das grandes entradas de calvice.

Bom, este texto não é pra discutir minha mais nova neura. Era só pra registrar o começo do primeiro passo importante na vida de um dos amigos mais importantes da minha vida (óh), e desejar a maior felicidade aos noivos.

Só posso ficar feliz de ver pessoas dando passos nos quais elas acreditam. Se felicidade deixa as pessoas mais bonitas, então o Johnny nunca esteve tão feliz. Ou achou um cabeleireiro muito bom, rsrsr.

That's all folks...

"Minha analista me disse que o inferno está dentro de mim. Isto quer dizer que cobrarei IPTU do diabo."

Roubado dos Malvados

HÁ UM MUNDO BEM MELHOR...

A época de provas tem consumido todo o meu tempo, e por isso quase não postei ou fiz outra coisa a não ser trabalhos ou estudar hoje para a prova de amanhã.

Segunda-feira finalmente foi o dia de apresentar o meu tão famosos trabalho sobre a história da televisão. Eu adorei fazer este trabalho, mas foi bastante estressante.

Terminei a parte escrita as 2 da manhã de domingo pra segunda, e tive de ir na segunda de manhã (faltei ao serviço) para terminar de editar o vídeo. É muito legal fazer edição, mas é um trampo absurdo. A edição foi finalizada as 15:40, e a segunda aula começava as 16:00 hs.

A semana continuou corrida, com direito a escolher qual trabalho eu não iria entregar. Quarta-feira, trabalho de expressionismo no cinema (que não ficou como eu queria) e prova de história da arte. Havia estudado pouco, porque fiquei até tarde fazendo o trabalho, e acabei matando a primeira aula para estudar.

Nem precisava, a Fabi (professora de estética audivisual) fez prova em dupla, com consulta. Super tranqüila, depois ela me contou que assim a fez para não reprovar ninguém.

Fui o último a sair da sala, direto para uma feira que acontecia na Meto. Esta feira acontece todos os anos, vários fabricantes de marcas famosas (Coca-Cola, Ebicen, Traquinas...) colocam estandes pelo campus (a minha parte do campus), mas você só ganha os brindes (refrigerante, sorvete, bolacha) se participar das brincadeiras. Fiquei até quase umas nove pulando em cama elástica, jogando fliperama ou coisa que valha. Ah sim, e tirando muitas fotos para serem usadas como publicidade gratuita nos sites destas empresas.

O melhor era ver a cara de alguns colegas brincando, ri até sentir a barriga doer. Nossa, eu realmente estava precisando disto, ajudou a desestressar legal. Só na Metodisney que você tem um parque de diversões grátis em plena semana de provas.

Na quinta, o trabalho de arte e cultura. Sabe aquele trabalho em que tudo dá errado, e que você apresenta qualquer coisa porque não quer ficar sem nota (ainda mais num trabalho que vale como nota para três matérias)?. Achei que estava uma merda, mas o Dalmo gostou. Comparado com as super-produções dos meus colegas (vídeos com apresentação da Helen Roche ou entrevista com a Sula Miranda) nosso trabalho era a precariedade total. A turma parece ter gostado também, graças ao repente composto de última pelo Lucas. Literalmente enfrentamos um encouraçado Titanic. Que bom que já acabou....

Nesta semana ainda, recebi minha famosa prova de filosofia, aquela que só tinha duas questões, valendo 5 pontos cada uma. Eu jurava ter ido muito mal, jurei errado. Fui muito bem na verdade...

Na sexta nem fui a aula (iríamos aprender a usar o Excel e ver o final de Laranja Mecânica). Descansei e fiquei vadiando como a muito não fazia. A noite, fui na Oswald ver o curta do Lucio e da Patrícia. Antes, dei uma passada na Fatec. Nossa, que lugar deprimente. Fazia meses que não ia lá, e não via meus ex-colegas, e não me faziam menor falta. Na metô, após um fim de semana já estou com saudade de muitos. Fiquei pouco lá, totalmente sem assunto, indignado em ver como aquele povo pode gostar de algumas matérias/professores. Quem eu queria mesmo ver, não vi. Até a hora em que fiquei não consegui ver a Cris, o Denílson ou a Há, meu antigo grupo de trabalhos e únicos amigos que fiz em um ano de Fatec.

Na Oswald, além do Lucio e Patrícia, o pessoal da oficina que acabei abandonando. Também iriam exibir seus vídeos. Também estava com saudade deles (que me trataram super bem). Confesso ter sentido uma invejinha de ver o grupo unido, diante da criação deles... O vídeo dos meus amigos (provavelmente o grupo em que eu estaria) foi o melhor. E do vídeo do Lucio nem rolou.

Depois fiquei um pouco conversando com a dupla mais misteriosa das oficinas culturais, rindo ou compartilhando experiências ruins. Como sempre, muito a vontade com eles. Ser confundido como irmão do Lucio não foi nada chato também.

As provas continuam, mas com mais folga entre elas...

Trilha Sonora – Marilyn Mason (ganhei um cd do Lucio).